segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A Exposição "Rota Pantanal-Pacífico" é organizada em Cochabamba

Uma exposição fotográfica que promove os atrativos naturais e culturais da rota Pantanal-Pacífico poderá ser visitada em Cuiabá. As obras estarão expostas no Auditório da Escola Superior de Contas, no Tribunal de Contas de Mato Grosso, no dia 27 de outubro, das 8h às 16h.

A Exposição "Rota Pantanal-Pacífico" é organizada pela ONG Instituto Pantanal-Pacífico e pela empresa Lenda Turismo, a exposição é denominada "Rota Pantanal-Pacifico: a maior aventura das Américas" e já foi apresentada na Assembléia Legislativa de Mato Grosso e em um evento em Cochabamba, na Bolívia.

Reúne cerca de 80 fotografias, a maioria do repórter fotográfico Vilson de Jesus. A mostra oferece uma visão panorâmica de países como o Brasil, Bolívia, Peru, Chile e Argentina e tem a intenção de promover o turismo.

A presidente do Instituto Pantanal-Pacifico, Val Carvalho, que também empresta fotografias para a exposição, explica que esse trabalho foi convertido em um projeto de pesquisa e dissertação de mestrado na UFMT, em 2008. Formada em Turismo, Val diz que a mostra fotográfica tem preciosidades como imagens de 25 patrimônios da humanidade localizados ao longo da rota.

A exposição é em comemoração ao dia do servidor público, e está aberta tanto para os funcionários do TCE quanto para os demais servidores dos órgãos sediados na região do Centro Político Administrativo.

Homem preso com 177 kg cocaína em MT aponta ação das Farc

O Grupo Especial da Fronteira (Gefron) da PM de Mato Grosso apreendeu, neste domingo, cerca de 170 quilos de cocaína, no fundo falso de uma caminhonete, que saiu da Bolívia, dirigida por Jorge Luiz Zambrano Escalante. Ele disse, inicialmente, que um grupo de colombianos teria seqüestrado sua mãe e dois filhos e exigia, para libertá-los, que transportasse a droga até o Brasil. Não foi mencionado para qual cidade Jorge iria.

Ainda de acordo com o Gefron, a versão do acusado é que quatro integrantes das Farc (Forças Armadas Revolucionarias da Colômbia) estavam lhe dando escolta, desde a divisa do Equador com Peru até a cidade de San Mathias, na Bolívia. El expôs ainda que na cidade boliviana iria se encontrar em um hotel, com um homem, receberia US$ 3 mil que deveriam ser levados para Guaiaquil, no Equador.

A Polícia Federal vai continuar as investigações. Jorge, que estava com a esposa e a filha, de acordo com a Tv Centro América, está preso na PF em Cáceres.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Justiça da Bolívia condena líderes pelo linchamento de político

Uma juíza boliviana impôs na segunda-feira, 16, uma sentença inédita, que condena líderes regionais pelo linchamento de um prefeito acusado de corrupção, em crime que aconteceu em 2004 e foi justificado como parte da "justiça indígena comunitária", reconhecida na constituição do país.

O prefeito da localidade de Ayo Ayo, Benjamín Altamirano, foi sequestrado, torturado e queimado em junho de 2004. A sentença foi ditada depois que o Executivo e as organizações indígenas afirmaram que os linchamentos não são parte da "justiça comunitária", que foi reconhecida pelo governo de Evo Morales e é válida desde 2009.

A juíza Nancy Bustillos informou à imprensa que oito dos 25 acusados pela morte do prefeito foram condenados a 30 anos de prisão sem direito a indulto pelos delitos de "assassinato, sequestro, perseguição e tortura", sentença que deverão cumprir na penitenciária de segurança máxima de Chonchocoro, no planalto de La Paz.

Seis acusados foram condenados a penas de entre dois e 20 anos de prisão, outros quatro foram absolvidos e sete estão foragidos.

O fiscal Milton Mendoza, que esteve a cargo do caso quando começaram as investigações, disse que se trata do primeiro caso de linchamento para o qual é ditada uma sentença judicial.

Mendoza destacou que a decisão demonstra que "é difícil, mas não impossível" investigar este tipo de fatos, que tem participação de quase toda uma comunidade gera "uma forma de solidariedade conjunta" para encobrir os culpados.

"Os camponeses iniciaram então uma hostilidade direta contra o Estado, e pior: as autoridades do Governo foram negociar. Mas a sentença, embora lenta e atrasada, nos dá razão, houve assassinato", acrescentou.

Em junho de 2004, o corpo de Altamirano com as mãos atadas e o corpo totalmente queimado na praça central de sua cidade, a 87 quilômetros de La Paz, um dia depois de ter sido sequestrado por desconhecidos na localidade.

A "justiça comunitária" voltou a ser questionada ainda neste ano, após o assassinato de quatro policiais às mãos de indígenas da região andina de Potosí (sudoeste boliviano), em maio.

Os "ayllus guerreiros", clãs indígenas da região de Potosí, torturaram e lincharam os agentes após terem os acusado de cometer delitos na região, onde, acredita-se, há atividades do narcotráfico e contrabando de veículos desde o Chile.

A Organização das Nações Unidas expressou em junho sua preocupação pelo "progressivo aumento" dos linchamentos na Bolívia. Já são pelo menos 30 casos desde 2009, sem contar outras 77 tentativas frustradas.

sábado, 24 de julho de 2010

Condições de coletes salva-vidas preocupam turistas

Turistas reclamam do mal estado dos coletes salva-vidas utilizados em embarcações que fazem a travessia de Guajará-Mirim, em Rondônia, para Bolívia. As principais queixas são em relação aos equipamentos estarem sujos, suados e com manchas pretas.

A Marinha exigiu o uso obrigatório dos coletes salva-vidas há três meses. Nos barcos brasileiros, os coletes estão arrumados e limpos. Já nos bolivianos, muitos deles não estão em condição de uso, segundo os turistas.

Um colete custa em média R$ 30,00. Cada embarcação deve ter 40. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Navegação em Guajará-Mirim (Sindinav), João Luiz Miranda, os acessórios passam por lavagem pelo menos três vezes por semana. Os que não oferecem mais higiene e nem segurança são descartados.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Evo assume segundo mandato


O presidente da Bolívia, Evo Morales, será empossado na sexta-feira para um segundo mandato de cinco anos, com poder quase ilimitado para criar um novo Estado socialista e indigenista em substituição a "um Estado colonial que já vai", como disse nesta quinta-feira.

Morales, de 50 anos, assumirá em uma cerimônia na nova Assembleia Legislativa - que substitui o antigo Congresso Nacional. Contará, em seu novo mandato, com uma oposição enfraquecida que assistiu impotente às mudanças impostas em sua primeira gestão.

O presidente boliviano - que em seu primeiro mandato nacionalizou os hidrocarbonetos e as telecomunicações - anunciou nesta quinta-feira que avançará na direção de uma "refundação da Bolívia", acabando com "o Estado colonial, que já vai", disse em uma cerimônia ritual na qual foi ungido guia espiritual dos povos indígenas.

"Passamos de um Estado colonial para um Estado social e plurinacional", explicou esta semana o vice-presidente Alvaro García.

Para impulsionar as mudanças, Morales - reeleito em dezembro com 64% dos votos - dispõe de ampla maioria na Assembleia Legislativa, e poderá assim levar adiante os projetos que quiser, além de designar os ocupantes de cargos de confiança nos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Eleitoral.